
Belíssima viista do Rio de Janeiro (Foto tirada no Cristo Redentor)
Não é da música de Jorge Ben Jor que vou falar e sim da cidade do Rio de Janeiro, a Cidade Maravilhosa, em que estive no último fim de semana para rever e conhecer outros lugares, nos quais eu não tinha ido na primeira visita minha em 2008. Em 2017, convivi mais com pessoas do Rio.
Começo com uma das 7 maravilhas do mundo moderno, o Cristo Redentor, uma das coisas que revi nesta visita. A vista 360 graus da cidade proporcionada no alto do Morro do Corcovado é algo que hipnotiza e encanta quem vai ao local, a mistura de montanha e mar é algo que deixa a Cidade maravilhosa mesmo. E a imponente estátua do Cristo abençoando as terras cariocas e a Baía da Guanabara é a cereja do bolo neste lugar que, com toda a justiça, merece o título de maravilha do mundo moderno.
Do outro lado da cidade se encontra o, também estupendo, Pão de Açúcar com seu famoso bondinho, que tive o prazer de ir pela primeira vez este ano. O que falar da vista proporcionada do alto deste morro mundialmente famoso? Outra vista que encanta os olhos, um panorama estupendo da Baia da Guanabara e da orla da zona sul, Copacabana, Ipanema, Leblon, Aterro do Flamengo, Aeroporto Santos Dumont e sua pista encravada no meio da Guanabara, Ponte Rio Niterói, enfim, são lugares belíssimos que avistamos do alto do Pão de Açúcar. Outra maravilha deste lugar.
Citei as praias e vou falar delas. Começando por Copacabana, que me surpreendeu pela simplicidade do lugar, todo mundo acha que lá é muito chique por ser a praia mais famosa do mundo, mas na verdade, é muito aconchegante e movimentado, mais minha cara, que é simples. É uma das praias mais bonitas e movimentadas do mundo, representa o jeito carioca de ser. Continuo com Ipanema, esta sim, uma praia frequentada por gente mais abastada, também, uma praia belíssima com areia branca como sal. Termino pela Barra da Tijuca, com uma imensidão de areia e mar, é, com certeza, a praia mais extensa do litoral da cidade, com 30km de orla dividida entre Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. É um local onde moram os mais famosos e mais ricos da cidade, como artistas de TV e estrelas do futebol, como Edmundo, Romário e Ronaldo.
Ainda nesta região se encontra o coração dos Jogos Olímpicos, o Parque Olímpico da Barra, uma belíssima obra, mas, que infelizmente, está subutilizado assim como a maioria das instalações olímpicas construídas. Como amo futebol e não tinha ido ao Maracanã internamente, aproveitei a estadia e fui ao Maraca na final do Campeonato Carioca. E foi uma bela estreia em estádios fora de Minas, logo no jogo mais emblemático do Estádio, Fla-Flu, imortalizado nos contos de Nelson Rodrigues. Fiquei no meio da torcida do Fluminense, uma torcida que me surpreendeu pela animação e pelo amor ao time, mas no fim, a vitória e o título carioca ficaram com o rubro-negro. Como experiencia, achei muito bacana entrar no templo do futebol, o esporte que amo tanto, mesmo com as reformas que descaracterizaram o antigo estádio.
Voltando as belezas naturais, o que mais me surpreendeu foi a passagem na Floresta Nacional da Tijuca, a maior floresta urbana do mundo. Uma imensidão verde no meio da metrópole carioca, que faz jus ao título recebido, muitos não acreditam nas maravilhas escondidas naquelas matas, um oásis de tranquilidade e de paz dentro de um ambiente agitado como o de uma grande cidade. No meio das matas e árvores se encontram até cachoeiras deslumbrantes, como no interior do país, nunca imaginei ver uma cachoeira em pleno Rio de Janeiro. Uma vista inesquecível.
O lado humano do carioca foi um dos pontos altos da estadia no Rio de Janeiro, principalmente, no tratamento à pessoa com deficiência e idosos. Eu, que sou deficiente, me senti bem tratado em todos os lugares, tive um dia de cadeirante no Cristo Redentor, facilidade no Bondinho do Pão de Açúcar e no Maracanã. Enfim, algo que não presencio aqui em BH. No Maracanã, os deficientes têm gratuidade nos ingressos, lugar especial e com cadeiras no estádio, onde se pode ver um jogo com enorme tranquilidade. Ao contrário do Mineirão, onde temos enormes dificuldades para se ver um jogo, jogo todo em pé e pouca atuação dos agentes para facilitar o acesso dos deficientes a um jogo no Estádio.
O Rio de Janeiro não perde seu encanto, uma cidade que mistura vários aspectos naturais, como praia, mar, montanha. Além de ser uma miscelânea de pessoas do mundo tudo que visitam a cidade todos os anos.