Coisas para se fazer na quarentena

Depois de 50 dias em casa, já criamos uma rotina para se fazer durante o dia e a noite. Vou listar algumas coisas para se fazer neste período para passar o tempo ou aproveitar a vida que temos que viver, algumas coisas já estou fazendo, outras não, mesmo assim, vou escrever.

1. Ver filmes/séries

Muitas pessoas estão se divertindo nesse período em casa com séries e filmes, muitos deles, da principal plataforma deste tipo de conteúdo, o Netflix. E o Netflix tem um ótimo cardápio de boas opções em todos os gêneros, assim como a TV por assinatura e alguns canais da TV aberta.

2. Ver vídeos do Youtube

Ainda na base do Streaming, temos o Youtube. E se não fosse ele, a quarentena seria mais sem graça, pois é uma ótima forma de passar o tempo e até de conhecimentos. São vídeos de infinitos assuntos, jogos, cotidianos, restaurantes, comidas, músicas, enfim, uma variedade de vídeos que serve para tudo.

3. Curtir as lives de música e entrevistas

O grande achado deste período foram, sem dúvida, as lives. No período em que não se pode fazer aglomerações, os artistas encontraram este tipo de show que tem feito o maior sucesso e arrastado milhões de views no Youtube. Também, a entrevista com famosos neste formato tem chamado a atenção da audiência na internet.

4. Fazer exercícios físicos em casa

Todo mundo pode fazer, mesmo morando em apartamento, é importante cuidar da saúde tanto física como mental. As academias, impedidas de abrir, estão fazendo aulas via internet. E também há aulas gratuitas disponíveis nas plataformas de vídeo. Também pode-se dançar com os vídeos de dança, jogos de vídeo game. Caminhar pela casa também é um ótimo exercício.

5. Ler livros

Se você tem alguma leitura em dívida, aproveite o tempo disponível para ler um bom livro e esquecer um pouco as notícias pesadas da Pandemia. Também há uma boa quantidade de livros gratuitos na internet no formato de e-book, grandes sucessos da literatura e novos livros estão disponíveis na grande rede.

6. Fazer algum curso online

Aproveitar o tempo para se fazer algum curso na internet para adquirir um conhecimento é uma boa. Desde curso de costura até um curso profissionalizante de mecânica, os cursos estão aí e é uma ótima oportunidade de crescer na vida profissional.

7. Conhecer mais a família com que se vive

A quarentena está transformando as relações familiares. Com o confinamento, as famílias estão tendo a oportunidade de se conhecer melhor, de interagir entre família, fazer coisas juntos em casa. Conhecer e se adaptar é fundamental nos dias de hoje.

Se você tem alguma coisa a mais que não citei pode comentar aí embaixo.

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O que podemos aprender com o Coronavirus?

Cidades vazias no Brasil e e No mundo Por Causa da COVID-19

O mundo vive uma pandemia com sequelas praticamente irreversíveis. Depois do COVID-19, o planeta será outro sem sombras de dúvidas. Cabe a nós, saber aproveitar as consequências desta crise mundial para crescermos como pessoas. Eu sou daqueles que sempre tiro coisas positivas das coisas ruins que acontecem no mundo. Vamos a elas, o que podemos aprender com a crise.

1. Guardar dinheiro

Se você é gastador, gosta de gastar dinheiro a vontade, nunca economizou, você, certamente, está passando aperto nesta crise.  O mundo está pedindo controle financeiro e as pessoas que já tem reservas financeiras sentirão menos os efeitos da crise econômica que já está atingindo em cheio a economia mundial. Então, quando a crise passar, as pessoas terão que aprender a economizar dinheiro para crises futuras.

2. O senso de solidariedade e coletividade

Este senso, o mundo vinha perdendo aos poucos, devido a tecnologias e ao mundo consumista. As pessoas estavam sendo cada vez mais, individualistas, não pensando no coletivo e sim apenas em seus próprios interesses. Claro que há pessoas que ainda tem esse senso apurado e ajudam as pessoas mais necessitadas. Mas diante da crise devemos reaprender a pensar no outro, temos que dar a nossa contribuição para nos tornarmos mais coletivos e ter um mundo coletivo.

3. Valorizar a família

Ainda nesse aspecto da coletividade. O período que estamos passando em isolamento social, muitos estão sentindo falta de um contato mais próximo as suas famílias, por isso, a partir da crise, podemos valorizar mais a família, tanto de sangue como de coração, os amigos que são a família que escolhemos.

4. Ter gratidão

A gratidão é algo tão difícil nesses dias de hoje, as pessoas mais reclamam que agradecem. O mundo está tão individualista e tão corrido que deixamos de agradecer cada momento que vivemos. Esta parada vai servir para podermos aprender a agradecer cada momento que vivemos até os ruins, pois podemos aprender muito nas tragédias pessoais e coletivas a sermos uma pessoa melhor.

5. O Senso de Higiene

Este senso, no qual me incluo, tem faltado no mundo. As pessoas. mesmo podendo, tendo condições financeiras para isto, não se cuidam como devido da sua higiene pessoal, muitos tem preguiça ou o mundo fica tão corrido, que acabam esquecendo de fazer coisas básicas, como lavar as mãos, escovar os dentes e outras coisas, que levam a doenças. E para aquelas que não tem condições de ter o básico, cabe aos governos criarem condições para que as pessoas tenham acesso a produtos de higiene.

6. Procurar mais a Deus

Independente da sua religião, este momento de isolamento serve para que a gente tenha mais orações, um momento com Deus. A religião é uma forma de conforto para os nossos problemas e no momento que estamos, um problema mundial, que pode acarretar em outros problemas, é importante rezar para que possamos passar e depois dele continuar buscar mais os ensinamentos de Deus, independente da religião que se tem.

Se você tem algo que possa completar esta lista, por favor, comente abaixo ou então pode me mandar mensagem no Whatsapp, Facebook. E no mais fique em casa, siga as orientações das autoridades de Saúde. Terão outros textos nos próximos dias sobre o Coronavirus, aguardem.

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Carnavaliza Belô

Depois de reativar o Esporte é Vida, chegou a hora de fazer o mesmo com o (D)Eficiência  e com um tema muito bacana. O Carnaval de Belo Horizonte que, em poucos anos, se tornou a maior festa da cidade e entrou no rol dos maiores e melhores carnavais do Brasil.

Se a 10 anos atrás alguém dissesse que BH teria algum carnaval grandioso, a pessoa seria taxada de louca. Pois neste período, a cidade em tempos de carnaval era um deserto, tinha pouca folia e as pessoas viajavam para cidades do interior como Diamantina e Ouro Preto. Mas nesta década, a realidade mudou e os blocos tomaram conta da cidade toda, nos 4 cantos de BH havia blocos e trios elétricos animando os foliões.

A edição 2020 quase foi prejudicada por causa do rigor, exagerado na minha opinião, na fiscalização dos trios e carros de som, alguns blocos se viraram para conseguir outros carros de som e trios elétricos, mas, para quem quis prejudicar o carnaval, não conseguiu e o que se viu foi uma festa civilizada e belíssima.

Como um dos objetivos deste blog é compartilhar as minhas aventuras no mundo, coisa que o instagram Rolezinho Acessível faz também, (para quem não sabe o que é este Rolezinho, falarei em outro texto futuramente). Aproveitei bem estes dias de folia, fui a uns blocos e vi uma festa organizada e civilizada, poucas confusões aconteceram e uma cidade limpa. Fui a blocos sozinho e não tive nenhum problema para curtir esta festa. Uma festa que teve 5 milhões de pessoas nas ruas mostra que o mineiro e o belo-horizontino sabem organizar um carnaval de nível. Parabéns a todos, Garis da SLU que brilharam ao deixar a cidade limpa, os foliões que se comportaram de maneira civilizada, a Polícia que deixou a cidade segura e pouco interferiu na festa.

Que venha o Carnavaliza Belô 2021 e sua alegria que tenha aumento.

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São Paulo, a cosmopolita brasileira

Hoje faz um mês que desembarquei em terras paulistanas, a primeira viagem ao centro econômico do país à vera, pois, da outra vez que eu fui, passei apenas um dia. E é uma cidade gigante, uma verdadeira metrópole mundial. Eu estava devendo um texto sobre esta viagem, pois o farei agora.

Como o título explana, São Paulo é uma cidade que o mundo cabe nela, assim como outras metrópoles como Londres e Nova Iorque. É uma diversidade cultural gigante e apaixonante, principalmente a gastronomia. Desde a culinária oriental do bairro japonês da Liberdade até mesmo um shopping com coisas Italianas, o Eataly, passando pelo churrasco argentino e o pagode brasileiro, tudo isso foi vivenciado por mim e por meu irmão em SP.

A culinária japonesa é muito mais do que sushis e sashimis, me surpreendeu ir na Liberdade e comer prato quente, no caso o lamen, uma sopa com repolho e carne, uma delícia, coisa que nunca tinha ouvido falar. Também gostei do Shopping italiano, o Eataly, onde se encontra muitos produtos importados da Itália, também há uma excelente parte de alimentação típica deste país que tem laços tão próximos do Brasil.

Fomos ao famoso mercado municipal, saímos de lá lotados de tanto comer os sanduíches famosos de mortadela e carne seca, uma mistura de Brasil, Itália e Portugal (por causa do pastel de Bacalhau), riquíssima e muito boa de se experimentar. Perto de lá, tem a maior região de comércio popular do Brasil, a rua 25 de Março, que é uma loucura mesmo, pessoas passando no meio dos carros abarrotadas de compras.

Os bares da Vila Madalena com sua musicalidade e pluralidade de estilos, além de comida e bebida fartas é um diferencial dentro da capital paulista. Os amantes do futebol como eu, são presenteados com o Museu do Futebol no Pacaembu, um museu que está localizado debaixo das arquibancadas do estádio que conta a história do esporte mais popular do mundo no Brasil. O Pacaembu ainda é um estádio raiz, com arquibancadas de cimento, sem as modernidades das novas arenas como o Mineirão e o Independência em BH. Para finalizar o texto, gostaria de agradecer a companhia do Meu Irmão nesta aventura paulistana e também, expor a minha felicidade ao conhecer pessoalmente o meu irmão virtual, Gabriel, depois de 13 anos de amizade pudemos nos encontrar e passamos momentos agradáveis e de quebra conheci a companheira de torcida pelo Chelsea, a Carol, companheira do Gabriel. Que seja o primeiro de muitos encontros com vocês, casal louco por futebol.

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Um bate-papo sobre trabalho

Depois de um longo e tenebroso inverno sem escrever, volto a este espaço para compartilhar algo que vivi nesta segunda, Fui convidado pela minha fisioterapeuta, Priscila Figueiredo, coordenadora do Núcleo de Ensino e Pesquisa (NEP) da AMR (Associação Mineira de Reabilitação) para um bate-papo com pacientes da instituição que tem paralisia cerebral sobre o mercado de trabalho e o estudo para as pessoas com paralisia cerebral.

Ao meu lado para serem “sabatinados” pelos pacientes estavam dois ex-pacientes da própria AMR Jeferson e Jéssica, e a Fonoaudióloga e amiga minha, Fernanda. A conversa foi em cima de nossos desafios e dificuldades de ingressarem na universidade e no mercado de trabalho enquanto ser uma pessoa que teve paralisia cerebral.

O que foi ressaltado por todos nós nesta roda de conversa é algo recorrente na sociedade, o fato de existir muito preconceito, tanto no mercado de trabalho como na educação. Porem, não devemos desistir de nossos objetivos e sonhos. Cada um contou um pouco de suas experiencias e todos os pacientes prestavam atenção em tudo que dizíamos, uma coisa interessante e diferente para eles. Foi uma tarde de muito aprendizado para todos que participaram desta roda de conversa, um prazer compartilhar estas experiencias com jovens que vão passar por coisas que eu já passei, tanto na educação como nas empresas no mercado de trabalho. Muito obrigado pelo convite feito Priscila (Pitty), sempre que precisar pode contar comigo.

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O que é o trabalho para mim?

Este texto nasceu de uma entrevista para um trabalho de faculdade da minha querida amiga Paulinha Cândido que faz psicologia na PUC MINAS.

Trabalhar significa ter o próprio dinheiro, uma forma de independência., uma forma de se sentir útil no mundo. Este ser que vos escreve teve paralisia cerebral aos oito dias de vida e graças a minha força de vontade e ao apoio de todos que me cercam, esta paralisia é apenas um detalhe que não me faz nem ser inferior e nem superior a outras pessoas. Neste texto, farei uma reflexão de como é o trabalho, as dificuldades e facilidades do trabalho para um Paralisia Cerebral (PC).

|Muitos de vocês perguntam como o Leo trabalha, o que é o trabalho para uma pessoa com limitações. Bom, comecei a trabalhar no Núcleo de Apoio a Inclusão da PUC Minas em 2010, por intermédio da Professora Nivânia, que havia me conhecido criança na Escola Brincar. No NAI, foi uma relação ótima, comecei a ter independência, de voltar de metrô para a casa, muitas vezes sendo guia de um colega cego, era uma experiencia fantástica, me senti parte integra deste núcleo. Ao mesmo tempo, fiz o concurso do Banco do Brasil e já era formado em jornalismo, mas o trabalho na Universidade me fez abrir os olhos para a importância do trabalho e me deu novo rumo a encarar as dificuldades do mundo em si.

Uma certa tarde, me chamam para entrar no Banco, o que era para ser uma alegria para muitos, para mim foi uma tristeza, ter que largar o NAI foi um processo duro e difícil, mas que me fez muito bem. Medos, incertezas, duvidas pairavam na minha cabeça, mas resolvi ir em frente e aceitar esse desafio. Tomei posse no dia 21/02/2011, no centro de BH, fui bem acolhido, mas verde ainda apanhei do mundo do trabalho, na verdade, ainda apanho.

Mas nestes 8 anos de Banco, só levo experiencias boas, cresci como profissional, aprendi a ser útil para os outros. Claro que ainda tem muita gente preconceituosa, com excesso de zelo, muita gente que não sabe lidar com os meus movimentos bruscos e involuntários, mas recebo todo o respaldo da Empresa, tudo que eu peço eles ajudam, cadeiras, rampas de acesso, não tenho nenhum tipo de dificuldade e limitação para realizar meu trabalho.

Desde que entrei no Banco, trabalho no Centro de Operações na Rua Guarani, no centro de BH, uma das coisas boas que o trabalho me proporciona é o fato simples de caminhar no Centro, enfrentar muitas vezes o preconceito das pessoas, a cara de surpresa de quando descobre que um PC pode ter uma vida normal. E faço isso com o sorriso no rosto.

Não é fácil, é uma rotina cansativa, mas que me deixa muito satisfeito e feliz de trabalhar, ter o próprio dinheiro, comprar as coisas, se divertir, enfim. Agradeço a todos os meus colegas de trabalho por me ensinarem muito. E a vida porque a vida é algo que nos guia por esse mundo todo.

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Indo para o carnaval sozinho

Nestes dias de carnaval, Belo Horizonte está bombando com os blocos e praças cheias de músicas e gente. E neste domingo, fiz uma coisa nova, curti um dia de carnaval sozinho, muita gente vai me achar doido, mas garanto-lhe que foi uma experiencia boa.

O lugar escolhido foi um lugar querido por mim, a Praça Duque de Caxias, no Bairro Santa Tereza, onde passei bons momentos quando estudei no Colégio Tiradentes. Então me senti em casa. Lá não estava rolando bloco, mas resolvi curtir a tarde de Carnaval lá na Praça que estava cheia de gente e tinha uma música rolando nas caixas de som do restaurante Bolão.

Chegando lá encontrei conhecidos, cumprimentei, mas continuei curtindo a música sozinho r estava com um clima agradável. A única dificuldade que tive foi na hora de comprar cerveja, e aquela pergunta que muitos que não convivem comigo fazem foi ouvida, “Você pode beber?”, a  sorte minha que tinha um grupo de foliões que me ajudou a comprar a cerveja e pude beber tranquilamente.

Esta coisa de perguntar se um deficiente pode beber é fruto do preconceito e da desinformação das pessoas em relação a uma pessoa com paralisia cerebral, como é o meu caso, mas hoje já estou acostumado e sei meu limite.

Depois de quase 3 horas lá curtindo o carnaval e a tarde agradável, fui embora para comer alguma coisa, já que avaliei ser impossível comer algo na região da praça devido a praça e em volta estarem cheias de gente e os bares também.

Saio desta experiencia bem feliz de ter conseguido conquistar mais independência, tão feliz que resolvi compartilhar com vocês essa história. O Carnaval é uma festa para todos, deficientes ou não, poderem curtir normalmente, viva  o carnaval, viva a liberdade!!!!

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Os 10 anos do “ZAP-ZAP”

Depois de um longo e tenebroso verão, começo a temporada 2019 dos meus escritos comemorando uma data importante para quem gosta de tecnologia e um aplicativo que virou moda nesses tempos de smartphones da vida. O Whatsapp completa 10 anos neste domingo e se tornou uma grande forma de comunicação e de aproximação de pessoas em lugares distantes.

O ZAP serviu para substituir os antigos SMS, as mensagens de texto, e tem 2 bilhões de usuários em 180 países. Em 2014, o Whats foi comprado pelo Facebook por US$ 18 bilhões, uma das maiores transações do setor de tecnologia  

O Whatsapp é o mensageiro mais utilizado no nosso país, serve para aproximar as pessoas, saber como está, serve, também, para conhecer pessoas, estreitar vínculos, fazer ligações para o outro lado do mundo usando a internet, enfim, é uma ferramenta que hoje é fundamental para o mundo. Fazem reuniões de trabalho, compras,, ajuda a arranjar namoros. Porém, como tudo que é bom, tem gente que utiliza o Zap para fazer o mal, como as fake News, muito utilizadas nas eleições passadas.

Eu uso o ZAP-ZAP desde 2012, tenho grupos de variadas espécies, família, amigos, grupos de futebol, e acho que minha vida sem ele não seria a mesma coisa, dada a quantidade de interações que faço no aplicativo, gosto para caramba d8 Whatsapp. Vida longa ao ZAP.

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O ano maluco

Chegamos ao ultimo dia do ano, 2018 será considerado o ano maluco. O ano que as pessoas perderam um pouco o senso de tolerância, mas um ano que entrará para a história pelas guinadas e acontecimentos que marcaram os 365 dias de 2018.

O principal acontecimento, pelo menos para os brasileiros, foram as eleições. O pleito presidencial deixou o país de cabeça para baixo e a beira de um ataque de nervos. A disputa entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad dividiu todo mundo, causou brigas familiares e entre amigos por causa de política. O que se viu foi um show de intolerância de ambos os lados, um radicalismo extremista que causou uma tristeza. No fim da disputa, Bolsonaro ganhou, mas terá dificuldades para governar em 2019.

Outro fato que marcou o ano foi o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro, em que milhares de relíquias foram reduzidas a pó, prejudicando o desenvolvimento de estudos sobre história do mundo e da natureza. Um acontecimento que nos levou a reflexão que não sabemos cuidar da nossa história e dos museus.

No campo internacional, o ano ficou marcado pelo improvável encontro entre os líderes dos Estados Unidos e da Coréia do Norte. Donald Trump e Kim Jong Um iniciaram o ano ameaçando entrar em guerra, mas amenizaram o discurso e em junho se encontraram em Cingapura e mostraram que o ano foi maluco.

E assim terminamos o ano, com muitos acontecimentos e um ano que mudou o mundo. Desejo um ano de muitas realizações e que o mundo torne-se mais tolerável com o diferente.

Em 2018, fui mais ausente, mas espero que em 2019 volte a escrever neste espaço, é um compromisso que assumo neste dia em que o ano termina.

FELIZ ANO NOVO!!!

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Porque eu voto no Bolsonaro (ou Bozo)

Nesta véspera de eleição, as mais tristes da nossa história, resolvi expor minha opinião. Muitos de vocês já devem ter percebido que eu voto no Jair Bolsonaro, meio a contra-gosto, mas vou expor neste texto as razões de estar votando no Bolsonaro, sei que muitos vão ficar decepcionados, mas enfim, coisas da democracia.

80% do meu voto é porque do outro lado na disputa está o PT com a figura de Fernando Haddad, que não é o maior dos problemas, até considero um razoável político. Mas este partido esteve no poder 13 anos (que coincidência, 13) e protagonizou coisas boas, isto eu não nego, mas protagonizou, também, um projeto maléfico de perpetuação no poder, materializado pelos maiores escândalos de corrupção da história do Brasil, o mensalão e o Petrolão. Onde seu maior ícone, o presidente Lula, foi o chefe desta quadrilha, tanto que o mesmo se encontra preso em Curitiba.

A Corrupção mais o desastre que este partido fez na área econômica nos últimos anos, também, como forma de tentar se perpetuar no Poder, que levaram o Brasil a uma recessão e a 13 milhões de desempregados, me fazem votar contra o PT neste domingo. O Brasil tem estes escândalos e a economia fraca, mais as promessas mentirosas feitas pela Dilma em 2014, frescos na memória. Eu não quero dar uma chance para que estes políticos voltem ao poder.

Também, algumas propostas de Haddad beiram o inacreditável, como o controle social da mídia, e da Justiça, como a nossa vizinha e problemática Venezuela faz. Eu não quero que o Brasil vire uma Venezuela, uma ditadura bolivariana que levou ao caos o país vizinho. O Sonho do PT é que aqui vire uma ditadura bolivariana.

Os outros 20% do meu voto no Jair são pela proposta econômica liberal, que eu considero uma boa, reduzir o estado, privatizar estatais ociosas, podem levar o Brasil a retomada do crescimento. Reforma da previdência é algo fundamental e que confio no Bolsonaro que irá fazer.

“Mas o que você acha do jeito truculento do Bolsonaro?” Irão me perguntar e respondo que isto é grave, mas longe de ter o risco de impor uma ditadura militar. Obviamente, não concordo com tudo do Bolsonaro e nem acho que ele vá fazer um grande governo, mas diante do que já vimos e deu errado contra uma aposta eu prefiro a aposta.

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