
Antes e depois
‘Como muitos sabem, em dezembro tive um acidente de trânsito em que fraturei o pé esquerdo, portanto, fiquei dois meses de molho sem trabalhar e com uma limitação maior a que eu já tenho, pois passei 45 dias com o pé imobilizado. Decidi compartilhar com vocês o que é passar por isso e o que eu aprendi nesse tempo.
Antes do acidente, o meu temor de um dia quebrar algum osso era o de ficar tanto tempo de molho, sem fazer as coisas que eu gosto e, também, era o de ter alguma sequela que aumentasse a minha dificuldade de locomover. Temor, também, de minha família.
O acidente veio em uma época muito boa para mim, que são as festas de fim de ano, mas pude aproveita-las com muita alegria. As dores vieram, mas com o tempo fui acostumando com elas e com o peso extra da bota que coloquei. Fiquei alguns dias como cadeirante e vi o quão é difícil a vida de um cadeirante, de alguém que depende mais do que eu para se locomover e fazer as coisas. Depender de terceiros para fazer coisas simples como tomar banho e ir ao banheiro é realmente dificílimo, mas aprendi e dou muito mais valor a quem é cadeirante.
A medida que o tempo ia passando a confiança nos pés ia aumentando e pude voltar a andar mesmo com a bota imobilizadora, e aprendi o valor do passo, como é bom caminhar, viver livremente e meus temores iam embora que eu poderia ter mais dificuldades em caminhar.
Ficar em casa sem trabalhar me fez aprender a gostar de uma coisa que me fazia falta, assistir a série, graças ao tempo livre, fiquei bons dias no Netflix, assistindo séries excelentes como a badalada “Casa de Papel”.
Refleti coisas na minha vida, resolvi coisas pendentes, voltei a escrever mais neste espaço que andava esquecido por mim. Aprendi principalmente que não devemos esperar muito dos outros, temos que viver nossa vida sem se preocupar com o que o outro vai fazer por nós, porque, hoje o mundo está tão corrido que as pessoas tem tempo de preocupar-se com elas mesmas. Então, se você está chateado porque o outro não te procura, pode mudar a sua visão de vida. A vida está aí para ser aproveitada, mesmo que seja só.
Para finalizar quero agradecer a guerreira que é minha mãe, que realmente se superou nessa minha lesão, mesmo com toda a dificuldade e o peso que um marmanjo de 30 anos tem, ela sempre ficou do meu lado cuidando de mim. Também quero agradecer a meu pai e meu irmão que me ajudaram sempre que puderam, me levaram para as festas, tentaram me agradar sempre. E a Todos que torceram por mim neste período, rezaram, enfim, que continuem rezando e torcendo por mim.
Leo Boa Noite, Realmente eu pude ver a sua situação e parabenizo a sua mãe pela garra que Deus continue abençoando-os.
Ei amigo.
Sei muito bem pelo o que você passou. Você é um guerreiro!
Que Jesus continue abençoado você e seu família.
Beijos.