
Nesta quarta, dia 21 de setembro, é comemorado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Já escrevi várias vezes sobre a data, mas este ano farei um pouco diferente. No texto de hoje, explicarei um dos principais problemas que a Pessoa com Deficiência enfrenta, a falta de acessibilidade atitudinal. Mas o que é isto, Leo? Você está perguntando.
Acessibilidade Atitudinal é a mãe de todas as outras acessibilidades que há por aí, digital, arquitetônica e etc. Sabe aquilo da sociedade chamar o deficiente de coitadinho? Então isto é um comportamento de falta de acessibilidade atitudinal. Acessibilidade atitudinal nada mais do que é o outro lidar com a pessoa com deficiência respeitando suas dificuldades e limitações sem preconceitos e ter empatia com o deficiente.
O excesso de zelo de algumas pessoas para com o deficiente é inacessibilidade atitudinal. Outro exemplo de falta de empatia é a pessoa não achar que o deficiente consegue fazer tal coisa e querer ajudar sem pedir. Ou proibir o outro a fazer coisas achando que o deficiente pode passar mal, como já aconteceu com minha pessoa em uns bares.
Acessibilidade atitudinal é perguntar se um cego precisa de ajuda para andar na rua, é oferecer ajuda para calçar um tênis em uma pessoa que não consegue fazê-lo, é deixar uma pessoa que tem lentidão na fala se comunicar com tranquilidade. É não fazer julgamentos preconceituosos pelo andar da pessoa, como se a pessoa tivesse algum problema mental só por caminhar com dificuldade.
Enfim, sem a Acessibilidade Atitudinal não há como ter os outros tipos de acessibilidade com perfeição. Temos que ter atitudes positivas para com as pessoas com deficiência, se tiver dúvidas, pergunte como ajudar, tente entender as dificuldades. Só assim teremos uma sociedade mais inclusiva.