
A Morte ainda é um tabu na sociedade, muita gente tem medo da morte, mas a única certeza que temos nesta vida é que um dia vamos morrer. Mas existem muitas maneiras de lidar com a morte de um ente querido ou até um animal, estes tempos em que muitos estão morrendo por causa da pandemia, isto é algo muito presente.
Bom, pensei nisto depois do que aconteceu com o jornalista Rodrigo Rodrigues, da Globo, que faleceu na semana passada, vítima da Covid-19. A morte de RR levou a inúmeras homenagens e, por ser algo do esporte e do jornalismo esportivo, me afetou um pouco, pois gostava dele e do seu estilo bem humorado de apresentação. Mas também nos leva a pensar como as pessoas lidam com a perda de algo.
RR por ser muito querido dentro do meio levou as pessoas a reagir cada um de um jeito diferente a sua partida. Isto mostra como as pessoas reagem a perda de um ente querido, cada um reage de um jeito e isto também difere de como a pessoa morre, se foi de repente ou não.
Existem pessoas que vivem o luto, custam a digerir que a pessoa morreu, ficam deprimidas. Mas existem muitos outros que lembram dos momentos bons que teve com a pessoa que faleceu, ficam confortadas e lembram com alegria da pessoa. Há ainda aquelas pessoas que choram, mas sabem que a pessoa estava sofrendo por ter alguma doença e a partida dela significa o fim daquele sofrimento, o que, também, causa um conforto para os que ficam.
Se na sociedade brasileira, a morte traz um sentimento de tristeza. Em outras sociedades, a morte é tratada como uma passagem para uma outra vida, como no México, onde a celebração é como uma festa, com muita música e alegria, por considerarem a morte como um fechamento de um ciclo como uma formatura de faculdade. Muito interessante saber que a morte pode ser considerada como uma passagem leve desta vida para uma outra.
E aí amigos do blog, como vocês lidam com a morte? Pode comentar pelos canais de comunicação deste que vos escreve.
Primeiramente gostaria de agradecer a você meu amigo , Léo. Por me levar a refletir sobre o que estou passando e vivendo.
Hoje vivo o luto da morte da minha amada mãe (Cleonice Mirian).
A exatamente 9 meses ela partiu, deixando muitos ensinamentos e muita saudade.
Quem a conheceu, sabe como era amante da vida. Uma energia maior do que a dos meus dois filhos juntos kkkkkk
As vezes , eu parecia ser a mãe e ela a filha ! Nossa conexão era única .
É estranho pensar ne uma pessoa que amava tanto a vida, não temer a morte! Minha mãe,tinha muitos medos e um deles era de envelhecer e de se sentir incapaz de algo.
A reflexão desse texto me levou a lembrar “Deus é bom o tempo todo”! Deus cumpriu sobre a vida da minha mãe a vontade dela. Minha mãe sempre repetia à nos filhos , quando estivesse na hora dela, que Deus lhe permitisse ir dormindo e sem saber que era uma despedida.
Me definir em relação a morte é quase impossível, por que cada dia tem sido um sentimento diferente. Viver e se sentir bem é uma conquista diária quando se perde um dos amores de sua vida. Mas sigo firme com seus ensinamentos, pois ela perdeu a mãe e nunca deixou de buscar sua alegria.
Enfim, gostaria de parabenizar pelo belo texto e comentar sobre dois filmes que me ajudaram bastante a como contar para ase crianças da partida da vovó deles.
Festa no céu e Viva a vida é uma festa.
São dois filmes que abordam a cultura mexicana da qual você cita no texto, vale a pena assistir.
Obrigada amigo!
Rose