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Jair Bolsonaro (PSL) e Fern\ando Haddad disputarão o segundo rurno para presidente
O primeiro turno das eleições acabou neste domingo. Foi uma campanha curta, porém, explosiva e imprevisível, com muitas surpresas e um recado claro das urnas: o Brasil está cansado da velha política e quer uma nova política.
Começando pelo principal, a de Presidente da República. O fenômeno de amor e ódio, Jair Bolsonaro do PSL, amado por muitos, odiado por muitos, mas que não deixa de ser uma tentativa de quebrar o sistema, esteve perto de ganhar no primeiro turno, mas foi mesmo para o segundo turno.
Seu adversário é o PT, tão sangrado pela corrupção e pelo desastroso governo de Dilma Rousseff, mas que não deixa de ser popular, principalmente entre os mais pobres, também, tão odiado pelos fatores citados anteriormente. O candidato dos vermelhos, Fernando Haddad, entrou na campanha no meio de setembro devido a negativa da candidatura de Lula pela Lei da Ficha Limpa, e conseguiu um bom desempenho graças a popularidade de Lula, preso em Curitiba por corrupção.
Para o segundo turno, o lado bolsonarista precisa diminuir um pouco a rejeição devido a suas falas polemicas (que provocaram a onda #Elenão nas redes sociais que ganharam as ruas). Já Haddad, precisa se desvincular da imagem de Lula, que o fez ganhar votos, mas que, também, cria um desgaste e reverter uma desvantagem enorme, o que seria um fato inédito na história recente brasileira.
PT que foi o maior derrotado em Minas Gerais. Aqui na minha terra, houve a maior surpresa e a maior demonstração da força desta nova política. O candidato do Novo, Romeu Zema, arrancou e passou para o segundo turno com a maior votação, derrotando o desastroso governador Fernando Pimentel, do PT, que ficou fora do segundo turno. Zema desafiará um velho conhecido, o ex-governador Antônio Anastasia, do PSDB. O Novo acabou com a polarização PT-PSDB, assim como Bolsonaro em nível nacional.
As eleições para as casas legislativas, também, mostram que o Brasil quer o novo, que está cansado das mesmas coisas. Muitos velhos conhecidos da política não conseguiram se reeleger e, muito provavelmente, darão adeus a política, casos de Romero Jucá, Eduardo Suplicy e a ex-presidente Dilma Rousseff, que foi sumariamente derrotada para o Senado em Minas Gerais.
Teremos mais três semanas de muitas brigas nas redes sociais, no Whatsapp, e nas ruas. Espero que, também, surja propostas para o futuro de Minas e do Brasil, menos ódio, mais propostas.
Eu, estou mt satisfeita com o nosso povo Mineiro, deu um banho nste político ladrões!.
Jr mt feliz com o meu povo brasileiro!. Borã para o segundo!!turno
Eu, estou mt satisfeita com o nosso povo Mineiro, deu um banho nste político ladrões!.
Jr mt feliz com o meu povo brasileiro!. Borã para o segundo!!turno
Excelente análise Leonardo, estou contigo aguardando mais propostas e menos ódio (tanto no discurso político quanto nas ruas)